quinta-feira, 5 de março de 2009

Negociação e gestão de pessoas




Gestão de Pessoas no setor público: um estudo dos níveis de conflito a partir da visão interacionista.

Neste texto, existe uma pesquisa exploratória com o uso de métodos de estudo de caso em uma abordagem quantitativa, aplicando questionários com servidores pertecentes a um órgão do poder judiciário do Estado da Paraíba.

A relação entre funcionários favorece conflitos funcionais e disfuncionais, sendo que o funcional pode ser aproveitado para incentivar comportamentos e atitudes que ajudam a contribuir na realização e melhoria da qualidade do serviço. Na visão interacionista que é o objeto do texto, os conflitos não podem ser evitados em um ambiente em que várias pessoas de diferentes visões, objetivos e interesses, convivem entre si. Os conflitos fazem parte inevitável da natureza humana. Conflitos significam discordia, controvérsia, divergência de idéias. A vida de qualquer ser humano ou de um grupo de pessoas é um imutável confrontamento de conflitos, mas muitos destes conflitos os chamados funcionais, podem e devem ajudar se bem trabalhados, pelo seu gestor.

Segundo Robbins, existe uma apresentação sobre três visões:

  • Tradicional: defende que o conflito é algo danoso para a organização.
  • Visão de relações humanas: trata o conflito como uma consequência natural nos grupos e nas organizações.
  • Visão interacionista: uma abordagem nova, avançada sobre perspectiva de gestão contemporânea de pessoas, onde trata o conflito não como danoso às organizações ou dificil de ser evitado, mas como uma forma de contribuição positiva para a mudança e inovação, ou seja, agora existe a necessidade que os lideres mantenham o nivel de conflito gerenciado.

Observou-se nessa pesquisa que quanto mais tempo de serviço, maior é a insatisfação do servidor em seu ambiente de trabalho.

Sobre o nivel de satisfação em relação ao desenvolvimento de suas tarefas, a maioria mostraram-se satisfeitos, mas quando aumenta o tempo de serviço vai aumentando o indice de insatisfação.

Em relação a satisfação com recursos disponíveis para a realização do trabalho, a maioria se declara insatisfeitos.

Estas três questões que foram citadas acima, estão relacionadas ao itens que impulsionam formas de conflitos, de tarefas e processos. Por isso e diante do resultado, o gestor deve trabalhar para manter esses níves de conflito sempre em equilibrio e sob o seu controle.

Outra questão abordada na pesquisa é sobre o relacionamento com os colegas que exercem a mesma função, constatou-se que é boa a relação entre eles. Porém é insatisfatória com os colegas que ocupam outra função. Então há necessidade de programas, treinamentos, cursos que aproximem e façam uma interação entre os servidores que exercem funções diferentes uns dos outros.

Ao meio de tanta insatisfação, nota-se que o órgão pesquisado não está oferecendo uma interação entre os servidores.

Percebeu-se nesta pesquisa na parte de divisão de estrutura do trabalho, que o conflito e divergências pessoais, o indice maior vem do sexo masculino. É necessário então mais atenção a estes indivíduos e promover um trabalho de interação maior entre eles. Já as mulheres em sua maioria, procuram satisfazer o interesse de todos, elas buscam soluções mais justas e cabíveis para o todo. Os servidores mais antigos também buscam evitar conflitos, devido ao amadurecimento entre as relações interpessoais.

Constatou-se que a maioria dos conflitos para serem resolvidos depende da intervenção dos superiores, principalmente entre os servidores do sexo masculino. As mulheres resolvem seus conflitos no encontro entre as partes, o que mostra mas maturidade para resolver seus conflitos.

Segundo Dubrin, "nas organizações públicas os conflitos gerados devem ser primeiro diagnosticados, para somente depois se definir a melhor maneira de trata-los." Este pensamento é bastante relevante, pois desta forma o conflito será sanado com mais eficiência e eficácia, e sua reincidência será mínima.

Resenha do texto "Gestão de pessoas no setor público: um estudo dos níveis de conflito a partir da visão interacionista."

FERREIRA, Márcio Reinaldo de Lucena. GOMES, Fabrício Pereira. ARAUJO, Richard Medeiros.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Alguns vídeos interessantes








Comentários sobre o Marketing Político da campanha de Wagner










O marketing estuda o momento politico para se trabalhar e usar a estratégia adequada. O grande nome do PT - Lula, foi usado na Bahia de maneira inteligente, pois quem estava com Lula tinha que votar nos candidatos do PT, pelo fato do presidente ser do PT. Em cima desta idéia para unificar e fortalecer foi criado o slogan "O time de Lula", conseguindo unificar os partidos aliados para o mesmo ideal que era eleger o governador do mesmo partido de Lula e os seus deputados, pois esta parceria ajudaria o presidente e não prejudicaria a Bahia.
Outra estratégia importante utilizada na campanha foi linkar o nome Paulo Souto a ACM e ao continuismo, e Wagner ao presidente Lula, que representava o "grito de liberdade" para a Bahia e fortalecer o governo da Bahia junto ao governo Federal, já que o presidente era muito bem aceito por grande parte da população. Outro aspecto foi em descaracterizar a idéia de que Wagner não teria sido um bom ministro e não teria contribuido em trazer beneficios para o estado. O governo federal investiu muito na Bahia, como exemplo os programas Luz para Todos e o Bolsa Familia, onde o Estado foi grandemente beneficiado e Wagner foi o grande interlocutor destes projetos, ficando notório desta forma que o governo do PT seria o melhor para a Bahia.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O marketing no filme Farenhneit








É um documentário que a mídia cria na política externa do ex. presidente Bush. Esse filme mostra que criou-se um marketing para justificar a invação do Iraque, pois o seu real interesse é o financeiro, ou seja, o Petroleo.
Para justificar essa invasão, o marketing politico americano cria um Sadan Hussen inimigo do povo, terrorista, exterminador, inventando que o mesmo possuia armas quimicas, ajudava aos ataques terroristas e que era um perigo para a paz mundial, tudo isso para justificar a invasão dos Estados Unidos ao Iraque.
Qual a estatégia do marketing politico neste caso? De convencer a população de que Sandan Hussen era inimigo de todo mundo para justificar uma invação de interesse financeiro. Onde mostra no filme que Bush tinha relações de negócios com Bin Laden, o qual mostrou ser um verdadeiro perigo para o povo americano no atentado de 11 de setembro.

A fábrica do desejo








Estudos realizados por especialistas em psicologia sobre o comportamento do consumidor, visam buscar os pontos fracos dos mesmos, para que em cima deles sejam trabalhados o sentimento e desejo de adquirir algo. Desta maneira, com a insaciável vontade de suprir a sua necessidade, o consumidor não mede esforços em ter o que ele quer. Dái nasce a fábrica do desejo! a alegria e satisfação do consumidor.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Reflexão do texto: O que é marketing político?


Um serviço do marketing exige tanto quanto os outros na capacidade de lidar com planejamento a longo prazo, cobranças excessivas e variáveis humanas que colocam em jogo o futuro de uma cidade, um estado e um país. A alta competitividade das eleições se reflete no crescimento do Marketing Político com uma estrutura estratégica para organização das campanhas que deve ser atrativa para o público sem perder o foco no compromisso dos candidatos.
O planejamento é uma das partes mais importantes da campanha. Uma campanha bem planejada começa no mínimo dois anos antes. Entretanto, é necessário que a campanha tenha a capacidade de se adaptar aos acontecimentos. O planejamento tem que ser feito desde o momento em que o político vira candidato. Esse planejamento tem que ser dinâmico, alterando-se de acordo com as circunstâncias da eleição, com a indicação dos adversários e com as variações do momento político.
O Marketing Político se utiliza de todas as ferramentas disponíveis para atingir o público. No entanto, nos últimos anos tem-se observado uma mudança de comportamento. Tempos atrás, o Marketing Político era mais festivo, cheio de vinhetas... Agora está ficando mais político propriamente dito. Ou seja, sendo aquilo que sempre deveria ter sido: uma discussão política voltada para esclarecer o eleitor.
Ferramentas e estratégias:

Os comícios populistas da Era Vargas não são estratégias tão populares hoje em dia. Décadas atrás, quando o acesso dos eleitores ao rádio e à TV era restrito, eles se constituíam como uma parte importante na divulgação das propostas dos candidatos. Atualmente, porém, além de serem proibidos em forma de showmício, por exemplo, a fatia do orçamento é dedicada principalmente às mídias eletrônicas, como TV e rádio.
É necessário estar atento a todas as ferramentas possíveis a fim de fazer uma campanha completa. O marketing político usa todo o instrumental disponível na propaganda, no jornalismo, na psicologia, na dramaturgia, etc. E todos os veículos que se possa usar para transmitir as idéias são importantes. Com o rádio e a TV como prioritários, deve-se planejar o uso adicional de galhardetes e santinhos.
As pesquisas de intenção de voto, embora sejam as mais divulgadas, são menos importantes que as pesquisas qualitativas, que muitas vezes guiam as estratégias de campanha ao questionar o eleitor sobre como ele vê a evolução do candidato. Elas são capazes de mudar a campanha, o horário eleitoral e até as roupas do candidato, especialmente num país grande como o Brasil, é preciso estar atento aos nichos de campanha, como Capitais, Estados e Regiões.
O modelo que indica a intenção de voto é um instrumento relativamente novo, disponibilizado através da pesquisa acadêmica, é um modelo estatístico de previsão de votos de segundo turno. Um dos objetivos da pesquisa é prover os profissionais envolvidos com informações que evitem o desperdício de dinheiro e tempo. Este modelo ajuda a saber onde concentrar os esforços de campanha.
O modelo se baseia em dados que indicam em quem o eleitor votou no primeiro turno. O voto do primeiro turno é repetido no segundo e resta ao modelo calcular, segundo o perfil dos eleitores, em quem ele votaria no segundo turno caso o seu candidato não tenha passado para a etapa final. O modelo já foi testado nas eleições de 2002 e obtém um índice de acerto de 94%.
Apesar de toda a tecnologia e esforços a favor dos profissionais e dos políticos, as tendências indicam que o eleitor está mais consciente e os especialistas alertam que o que ganha mesmo uma eleição é a credibilidade e interesses comuns com os eleitores. O marketing político é um instrumento de divulgação da candidatura. Não deve passar daí. O mais importante é o candidato, suas idéias e propostas.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Referências Bibliográficas

Pessoal, segue abaixo as referências biblograficas que foram utilizadas como base para os textos, resumos e comentários feitos neste blog.Agradeço a visita de todos.


FIGUEIREDO, R. Como ganhar uma eleição - Liçoes de campanha e marketing político, São Paulo, Cultura, 1990.

FIGUEIREDO, Rubens. O que é marketing politico. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Coleção primeiros passos, v.289)

LAMOUNIER, B. Depois da transição: democracia e eleições no governo Collor, São Paulo, Loyola, 1991.Mazoyer, Franck. A Fábrica do desejo. Le Monde Diplomatique Brasil, abril 2008.

TAVARES, Alfredo. Entrevista. In: GALO, Marcelino. Novos ventos baianos: caminhos e desafios das forças políticas que governam o estado. São Paulo: Caros amigos, 2007.

PALMEIRA, Sidônio. Entrevista. In: GALO, Marcelino. Novos ventos baianos: caminhos e desafios das forças políticas que governam o estado. São Paulo: Caros amigos, 2007.